segunda-feira, 2 de novembro de 2020

MINIFESTIVAL DE FOLCLORE ONLINE DE VILARANDELO 2020


 Na impossibilidade de se poder fazer este ano um festival nos moldes habituais por causa do covid19, o Rancho Folclórico de Vilarandelo decidiu fazer um mini festival online para lembrar ao menos a data e mostrar que apesar de as pessoas não se poderem juntar, o folclore continua dinâmico adaptando-se às novas tecnologias.



terça-feira, 15 de setembro de 2020

CONCELHO DE VALPAÇOS - PASSO A PASSO RUMO A UM TURISMO SUSTENTAVEL

 


Em Setembro de 2010 coloquei neste mesmo blog um texto (https://vilarandelocousasdeantanho.blogspot.com/2010/09/os-nosso-concelhos-vizinhos.html) em que comparava o nosso concelho aos concelhos vizinhos de Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Vinhais. A comparação não era na época pelos melhores motivos. No que respeita ao desenvolvimento turístico e às ofertas turísticas, em 2010 o concelho de Valpaços estava muito aquém dos nossos concelhos vizinhos que já naquela época tinham boas ofertas turística para o ano todo. 

Hoje, felizmente já não digo o mesmo. No quesito turístico, a autarquia em parceria com as empresas dedicadas ao turismo, tem sabido e tem feito um grandes  esforços para tentar divulgar nas várias plataformas o que temos de melhor. Não pensem que sou de elogio fácil, ou que com isto estou a ser menos crítico em relação à autarquia. Obviamente que Valpaços não é um concelho perfeito, nem tão pouco o são os que estão à frente dos desígnios deste concelho. No entanto, quando se vê o trabalho que se fez na Ecovia do Rabaçal em parceria com a Nacional Geographic: (https://nationalgeographic.sapo.pt/natureza/grandes-reportagens/2231-ecovia-do-rabacal-passos-em-valpacos), na casa dos vinhos que serve também de posto de turismo, no trabalho de melhoria que se está a fazer na praia fluvial do Rabaçal, bem como muitas outras intervenções em aldeias e vilas deste concelho e finalmente na divulgação e promoção dos produtos agrícolas, chegamos assim à conclusão que o trabalho está no bom caminho para que daqui a 3/4 anos possamos ombrear com outras regiões de Trás-os-Montes. Trilhando um caminho consistente e sustentável, poderemos ser uma boa alternativa para quem queira passar uns dias em qualquer altura do ano, longe do stress das grandes cidades.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Cousas no dia a dia de um transmontano…


Decidi reformular este blogue, torna-lo um pouco mais abrangente e também mais pessoal. Continuarei a dar notícias sobre Vilarandelo, mas incluirei textos de opinião sobre o mundo que me rodeia, com alguma pitada de humor aqui e ali, enfim, a minha forma de ver as coisas e o que me rodeia…







Portugal - um país à beira mar plantado!

O ano de 2016 foi profícuo em coisas boas para este país à beira mar plantado. habituados a dar mais valor ao que os outros(os estrangeiros) fazem por este mundo fora, nem que seja "caquinha", mas se é estrangeira, é com certeza de boa qualidade. Vêmo-nos de repente  a dar-mo-nos conta que nós, os portugueses, aqueles tipos que vivem na cauda da Europa, são olhados de fora como uns parentes pobre, que até têm umas praias fixes, mas não sabem dar conta do recado ao nível das finanças e de outras coisas que não vale a pena aqui referir. 
Descobrimos durante o ano passado e com a ajuda do futebol e de outros desportos, que até somos bons nisto ou naquilo, até ganhamos medalhas em modalidades que nem é costume ganhar!!! Afinal o "Made in Portugal"  não é tão mau assim! O nosso ego cresceu! O nosso orgulho nacional extravasou! Passamos a andar mais de peito inchado com a bandeira em punho a gritar palavras de ordem:
- Somos os melhor da Europa!
- Calamos os franceses!
- Já ninguém nos chama "coitadinhos"
- Fabricamos o melhor calçado do mundo!
- Praticamos uma agricultura de qualidade!
- Os portugueses são o povo mais amistoso da Europa e quiçá do mundo!
- O patinho feio virou cisne!
- crise? qual crise? essa palavra aqui não existe!

De repente somos invadidos por turistas curiosos, gente que quer conhecer este paraíso à beira mar plantado. Experimentam a nossa comida, visitam os nossos monumentos, praias, feiras gastronómicas e um sem número de coisas boas que temos para oferecer. - Afinal isto aqui é um espetáculo! E é!
Proliferam vídeos na internet a dizer bem de nós, que somos um povo com muita tradição e historia, que estamos na vanguarda da tecnologia e outras coisas boas para levantar o nosso orgulho.
Até no campo da política, o nosso governo diz que as coisas já estão a melhorar! Vejam lá!
Nós somos um povo movidos pelo ego do orgulho e da inveja. Se as coisas correm bem somos os maiores, ninguém nos vence! Se a coisa dá para o torto, normalmente não assumimos o erro, culpando o mau tempo, a crise, o governo, o gato o cão ou o electricista! Ou então damos uma de ignorantes, mas orgulhosos!: ” – Eu não fui! Eu não sei de nada! É que nem ouvi tal coisa e nem tenho nada a ver com isso!!!”
Se a coisa corre mal, lá voltamos a comprar ao estrangeiro e a dizer que o que vem de fora é que é bom! Passamos a ser outra vez os “coitadinhos” da cauda da Europa a quem ninguém liga!
Não podemos andar assim aos altos e baixos, tipo intermitentes, à mercê dos nossos orgulhos parvos! Tão depressa achamos que somos bons, como drasticamente passamos para os piores e mais grave ainda, temos inveja dos que são bons!
Esta dualidade faz de nós um povo intranquilo, que não está bem onde está, que não cria raízes, que não ama de verdade a terra onde vive. Um Pai ou uma Mãe amam o seu filho independentemente de ele ser assim, assado, azul, vermelho ou verde, um santo ou o diabo.
Amando o nosso país independentemente dos defeitos que possa ter, faz de nós mais tolerantes. Mas é preciso sentirmo-nos portugueses a tempo inteiro e não só quando as coisas correm bem.

Se é para votar, votemos todos, não interessa onde pões a cruz, o que interessa é que vás. Se é para criticar, critica mas positivamente com pedagogia e sem deitar abaixo. Se é para dizer bem, diz, mas com o coração. Se é para ajudar, ajuda com um sorriso nos lábios, sem mostrar má vontade. Talvez assim o país melhor um pouco e nos vejam como pessoas mais sérias a tempo inteiro e não de vez em quando.


sexta-feira, 29 de julho de 2016

Rancho Folclórico da Casa do Povo Vilarandelo Celebra este 50 primaveras

É com muito orgulho que assistimos à celebração dos 50 anos de um grupo de folclore. Maior é a satisfação quando esse grupo é da nossa terra. São 50 anos a levar por este país e por essa Europa fora o nome e as tradições de Vilarandelo e do Concelho de Valpaços. Este ano o grupo levará a cabo algumas actividades para lembrar o seu aniversário. Deixo aqui o programa completo:


PROGRAMA COMPLETO DO 50.º DO RANCHO FOLCLÓRICO E ETNOGRÁFICO DA CASA DO POVO DE VILARANDELO

Domingo 14 de agosto
 -11:30 – Missa dominical
(animada pelo coral Alcininha e elementos do rancho Folclórico)

-13:00 – Almoço Convívio (para os atuais e antigos elementos do rancho)

- 17:00- Salão de festas da Casa do Povo - Espetáculo multidisciplinar - Nossa terra nossa gente…

A associação de Valpaços, Cronologia dos Sons, através do seu coro que integra elementos de todo o concelho, inclusivé de Vilarandelo, vai associar-se às festividades do 50.º aniversário do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Vilarandelo. Assim, o grupo coral da associação Cronologia dos Sons dirigido pelo maestro Francisco Doutel irá apresentar um trabalho multidisciplinar (música coral e instrumental, teatro, sombras chinesas e vídeo),  que tem por título “Nossa terra, nossa gente”.


As entradas para este espetáculo serão gratuitas.



quarta-feira, 29 de abril de 2015

GRAVAÇÃO DE CD DO RANCHO ETNOGRÁFICO DA CASA DO POVO DE VILARANDELO


Nos passados dias 13 e 14 de Março e recentemente dia 10 de Abril, o Rancho Folclórico de Vilarandelo gravou um CD com a editora “Emiliano Toste - Produções Multimédias" com etiqueta AÇOR.
Este CD terá a particularidade de fazer parte de uma coletânea nacional, onde foi selecionado 1 grupo por cada concelho. O Rancho Folclórico de Vilarandelo vem desta forma representar o concelho de Valpaços, bem como preservar em formato digital um pouco das nossas tradições para as gerações vindouras. Para além de fazer parte desta coletânea que muito nos dignifica, o CD estará brevemente à venda para quem o quiser adquirir. Neste momento está em fase de produção no estúdio da editora.